Maria Amália Ribeiro (Unit – SE) |
Laserterapia no Reparo Tecidual
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Frente a uma agressão, seja a partir do meio externo ao organismo (exógeno), seja do meio interno (endógeno), as células, tecidos e órgãos tendem a se recompor para retornar ao seu estado de homeostase. Identificam-se três fases no processo da cicatrização, a inflamatória ou inicial, a proliferativa ou de fibroplasia, e a maturação ou remodelação. A busca por elementos que amenizem o processo inflamatório há muito vem sendo motivo de estudo e preocupação, principalmente no que se refere aos mecanismos que promovam a bioestimulação celular. O Laser destaca-se por ser uma forma de radiação não-ionizante, altamente concentrada, que em contato com diferentes tecidos resulta, de acordo com o tipo do Laser, em efeitos térmicos, fotoquímicos e fotoelétricos. Os fatores que determinam o efeito tecidual inicial do Laser geralmente incluem o comprimento de onda, a potência, densidade de energia, as propriedades ópticas e de condutilidade do tecido. A laserterapia promove um mecanismo de interação entre a luz Laser, os componentes celulares e, bioquímicos, envolvidos diretamente na reação inflamação/reparo. Assim, a aplicação do Laser de baixa intensidade atua como modulador da resposta inflamatória reduzindo sua intensidade, estimula uma deposição mais organizada do colágeno e m ostra-se efetiva em estimular o processo de reparo.
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