O estudo da laserterapia em Oncologia, baseia-se na propriedade de estimular a proliferação de células normais. Seu estímulo trófico provém provavelmente da união dos seus efeitos em nível circulatório com o efeito de potencializar a produção de energia disponível na célula, aumentando a produção de ATP, causada pela aplicação da energia LASER de baixa intensidade. Conseqüentemente, produzirá um aumento na velocidade da mitose. Entretanto, os efeitos dessa terapia a laser em tecidos com potencial de malignização ainda são bastante discutidos. Considera-se que essas células malignas estariam mais susceptíveis ao processo indutor proliferativo, por apresentarem uma cascata de sinalização bastante alterada, além de modificações progressivas do perfil biológico da célula, com alterações de sua capacidade de proliferação, diferenciação, sobrevida e interação com o meio ambiente. Com esse intuito apresentaremos alguns trabalhos realizados in vitro e em experimentos clínicos, os quais utilizou-se as propriedades do Laser de baixa potência em pacientes oncológicos.